Vários links super interessantes com curiosidades sobre o tema biodiversidade.
- http://www.ib.usp.br/ecosteiros/costao%20web/costao/biodiver/biodiversidade.htm
- http://www.funbio.org.br/
- http://www.peaunesco.com.br/BIO2010/Diretrizes_Gerais%20-%20Ano%20Internacional%20da%20Biodiversidade%20-%202010.pdf
- http://www.comciencia.br/reportagens/biodiversidade/bio12.htm
- http://www.comciencia.br/reportagens/biomar/biomar1.htm
- http://www.suapesquisa.com/geografia/biomas_brasileiros.htm
- http://www.animalshow.hpg.ig.com.br/animalextin.htm
- http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-mata-atlantica/biodivercidade.php
- http://ashera0008.multiply.com/journal/item/44/BIODIVERSIDADE
- http://www.scielo.br/pdf/csp/v11n3/v11n3a12.pdf
- http://www.achetudoeregiao.com.br/ANIMAIS/Biodiversidade.htm
segunda-feira, 29 de março de 2010
AMAZÔNIA
A Biodiversidade desta região é única e uma das mais ricas do mundo. Estima-se em cerca de um milhão de espécies animais e vegetais, o que representa a metade das espécies registradas em todo o planeta. São cerca de 2500 tipos de peixes, 2500 tipos de pássaros, 3500 tipos de árvores com mais de 30 cm de diâmetro. Esta biodiversidade constitui uma reserva estratégica para a sobrevivência do ser humano. Esta biodiversidade constitui uma considerável reserva de plantas alimentícias, bem como de plantas medicinais. Cerca de 70% dos resultados na medicina moderna, provêm de plantas das florestas tropicais, apenas em cancerologia.
Apesar da grande variedade de animais e plantas deste ecossistema, é extremamente sensível à interferência do homem, resultanto na perda de inúmeras espécies antes mesmo de sua descoberta.
Pontos Críticos
A maior parte da biodiversidade está concentrada em pequena parte da superfície terrestre, e nestas áreas se situam muitas espécies e ambientes que estão sob sérias ameaças de extinção no planeta; a estas regiões se denomina “hotspots da biodiversidade”; esses locais não são apenas os pontos “quentes” em diversidade biológica do planeta, mas também os recordistas em devastação, devendo ser, portanto, as prioridades de conservação (Myers et al., 2000).
Os 34 lugares biologicamente mais ricos e mais ameaçados do planeta foram identificados pela Conservação Internacional (CI), tendo como alta prioridade sua conservação. Estes locais já perderam pelo menos 70% de sua vegetação original. A soma da superfície do que ainda existe nos hotspots cobre apenas 2 ou 3% da superfície terrestre do planeta. Por volta de 50% de todas espécies vasculares e 42% dos vertebrados terrestres existem somente nesses locais. Isto inclui cerca de 75% de todos animais, destacando-se pássaros e anfíbios ameaçados do planeta. (In: http://www.ambiental.net/index.html)
Os critérios para definir um hotspot em escala internacional são: alto endemismo e diversidade de plantas; como todas as demais formas de vidas dependem delas, as plantas são de grande importância na determinação de um hotspot. De fato, o candidato a hotspot precisa conter pelo menos 0,5%, ou seja, 1.500 das 300 mil espécies de plantas do planeta como endêmicas.
segunda-feira, 15 de março de 2010
Biodiversidade Marinha II
E ainda mais recentemente, em 1977, ao vasculhar o assoalho submarino, foram descobertos não apenas novos organismos, mas um ecossistema inteiro com características quase alienígenas, vivendo em escuridão quase total (só não podemos dizer total porque vez ou outra faísca uma luz tênue dos animais bioluminescentes), pressão de centenas de atmosferas, vulcanismo intenso, ambiente saturado de compostos de enxofre, jatos d'água sob pressão a 400 graus Celsius circundada por águas geladas. E habitando esses estranhos ambientes das fumarolas submarinas ou fontes hidrotermais, existem estranhíssimos animais sem boca, sem intestino, sem ânus e que, no entanto, podem atingir até 1,5 metro de comprimento, como os pogonóforos vestimentíferos.
E mais impressionante ainda: esse ecossistema funciona independentemente da luz solar. É que, diferentemente do que ocorre em terra firme e na parte iluminada do mar, onde a base da produção biológica está na fotossíntese dos organismos clorofilados, nesses locais profundos, a vida está na dependência direta de certas bactérias que realizam a quimiossíntese, ou seja, são capazes de utilizar os compostos de enxofre de onde obtêm energia e matéria para a síntese biológica e a subsequente manutenção do ecossistema.
Estudos recentes têm revelado evidências de que essas fumarolas submarinas são muito mais freqüentes do que se pensava, inclusive no Atlântico Sul, dando asas à imaginação de que talvez se possa encontrar outros fósseis vivos ou formas de vida organizadas em modelos ainda desconhecidos pela ciência.
Biodiversidade Marinha.
A vida surgiu no mar há cerca de 3,5 bilhões de anos e no mar encontramos ainda hoje as formas de vida mais diversificadas e inusitadas. Desde as bactérias às baleias, raros são os grandes grupos de organismos que não têm algum representante marinho. Dentre os animais, por exemplo, dos 33 filos (grandes grupos) reconhecidos, 15 são exclusivamente marinhos, como os equinodermas - grupo das estrelas-do-mar-; 5 são predominantemente marinhos, como o grupo das esponjas ou dos corais e anêmonas; 9 têm boa representatividade no mar; e 3 têm raras espécies marinhas. Em contraste, apenas 11 dos filos são majoritariamente terrestres, sendo apenas um exclusivo.
Em ambientes marinhos, que por serem de acesso mais difícil que os terrestres possuem vastas regiões ainda inexploradas, as surpresas com novas espécies são grandes. No ano de 1900, por exemplo, foram encontrados ao largo da Indonésia alguns animais de águas profundas que não se encaixavam em nenhuma forma zoológica até então conhecida e foi preciso criar um novo filo para abrigar esses organismos: os pogonóforos (veja foto abaixo).
Biodiversidade do Cerrado.
A Biodiversidade do Cerrado ainda é pouco conhecida, havendo a necessidade de se implantar pesquisas que retratem melhor o cenário deste bioma. Considerando a biodiversidade de habitats, de populações, de espécies e de genes, o Cerrado têm se mostrado extremamente rico e complexo, com inúmeras espécies endêmicas tanto da flora quanto da fauna. Os trabalhos do grupo serão direcionados principalmente para a biodivesidade do sudoeste goiano, com expressiva produção nacional em termos de monoculturas tanto animal quanto vegetal, com uma grande pressão sobre sua biodiversidade e poucos trabalhos indicando a capacidade de suporte de seus ecossistemas. Muitas espécies da flora e fauna do cerrado possuem potencial econômico (ornamental, comestível, medicinal, têxtil, madeireiro e outros) sendo necessário o direcionamento de pesquisas no sentido de mapear estas espécies, estudar sua biologia e meios tecnológicos de aumentar sua produção. O grupo tem por finalidade realizar pesquisas básicas e plaicadas sobre a fauna, a flora, os microorganismos e os ecossistemas do Cerrado, no intuído de fornecer subsídios aplicáveis em planos de manejos que visem a conservação de seu patrimônio biológico e a manutenção de sua estrutura para as gerações futuras, firmando ações de uso sustentável.
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